A insônia tomou conta de mim
Ouço o barulho da casa
A respiração do vento
Você vem e me diz para eu dormir
Prefiro sentir o hálito frio
Das primeiras horas da manhã
25.4.10
11.4.10
EMILY DICKINSON*
Estou no exílio, eu sei
Cada dia abro um livro diferente
Apostei que deles sairiam alguns versos
Não meus, nem seus
Ao mesmo tempo tão meus e seus
É que… alguma coisa
Por entre os dedos escapa
Escolhi quem deveria receber
A primeira leitura desta manhã
Encobrindo, no entanto, seu nome
Das vozes alheias
Há quem procure opulência, acúmulo de metáforas
Há quem queira apenas uma mesa farta
E livros na estante
Se o meu Riacho é fluente
Há de secar –
Se o meu Riacho é silente
Ele é o Mar –
Que cresce. Em meu espanto
Tento escapar
Para um (dizem que existe) Canto
Onde “não há Mar” –
*para Nica, Quel e também Mará, pela tarde de sábado
pelo amor e amizade
Cada dia abro um livro diferente
Apostei que deles sairiam alguns versos
Não meus, nem seus
Ao mesmo tempo tão meus e seus
É que… alguma coisa
Por entre os dedos escapa
Escolhi quem deveria receber
A primeira leitura desta manhã
Encobrindo, no entanto, seu nome
Das vozes alheias
Há quem procure opulência, acúmulo de metáforas
Há quem queira apenas uma mesa farta
E livros na estante
Se o meu Riacho é fluente
Há de secar –
Se o meu Riacho é silente
Ele é o Mar –
Que cresce. Em meu espanto
Tento escapar
Para um (dizem que existe) Canto
Onde “não há Mar” –
*para Nica, Quel e também Mará, pela tarde de sábado
pelo amor e amizade
Assinar:
Postagens (Atom)