(autobiografia)
alguém leu minhas notas escritas no inverno passado...
estava numa ilha, gelada, nadando em água fervendo... parece-lhe estranho? pois alguém leu minhas notas. e a biografia acima é uma mistura da verdade dele, escritor, e preciosas anotações deixadas sobre o banco de madeira.
estou tomando café, comendo broa de fubá. dopada de antialérgicos...
meu deus!, quantos pernilongos existem em curvelo?!...
***
(os livros que nunca escrevi)
uma vez tive uma idéia (sempre tenho uma idéia). acho que as idéias se alojam no pensamento e depois são transmitidas pelo ar. o resumo disso é que alguns escritores parecem respirar esse ar. aí, leio o tal e digo: "taí o livro que eu não escrevi".
***
(incoerência)
minha cabeça hoje está para papos de aranha. isso pode dar em alguma coisa, se por exemplo pensarmos em teia, tessitura. aí vem o gostosão do
homem-aranha (saltitando por nova iorque) e invade a minha imaginação.
já não existe mais a idéia original, mas pulsações, fluídos ardentes...
a teia é açucarada (incoerência?)...
bzum zzz zz z... (isso é abelha na teia)
zzz...
bz...
glupsh!
(trechos extraídos da comunidade "escritores incompetentes")
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