28.12.10


Tudo atravessa o meu corpo
como um mergulho de serpente na água
Do cedro observo o vale
a se perder de vista

Tombando sobre um jardim
não vejo mais as cores
Apenas a noite se dissolvendo
no céu da sua boca

Não escrevo para mandar recado
mas se um dia nos encontrarmos...
Que possamos construir outro presente
rumo ao infinito que é nosso



2 comentários:

Confligerante disse...

O arco que expande o fio de imagináveis cruzes que se intercruzam e se fazem poemas que se interfingem no interior do seu blog. e a fênix renasce, ora!

glaura disse...

joão, achei tão lindo seu comentário, mas ainda me confundo com a nova configuração, falta de traquejo para administrá-los. fui lá limpar os spans e tive que re-postar a sua mensagem! Perdeu foi sua foto!


fênix, ave rara!