Estávamos caminhando na Avenida da Liberdade próximos à Estação de Comboios do Rossio
Passou por nós um homem alto, grisalho, vestido de preto
Eis que Ribão o cumprimenta em tom suave: "Pedro"
Ainda sem entender aquela visão
Segundos que pareciam uma eternidade
"Pedro..."
E ele olhou para trás, como quem se sente agraciado pelo vento em dias quentes
Olhou para trás e acenou com a mão
Talvez tivesse sorrido
Mas só consegui mirar seus olhos
Os mesmos que miraram Vanda, Zita, Ventura...
(Para Ribão)
Um comentário:
Gostei disso. Literatura que passa como raio ou vento!
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