O avião cortando as nuvens
Tive uma ideia
Tive uma ideia
Não uma ideia justa
Mas justo uma ideia
Nessa tela de projeção que é o céu,
Nessa tela de projeção que é o céu,
as nuvens,
recortes de branco e cinza,
3D?
Vejo a ideia.
Daí abro o livro* que me acompanha:
- “Ensaiar para ver, ‘ver não isto ou aquilo, mas somente ver se há algo a ver’”;
- “Decompor para reencontrar a força do ver, para transformar de novo o ato de olhar num acontecimento, para ver se ainda conseguimos construir o sentido com as imagens”;
recortes de branco e cinza,
3D?
Vejo a ideia.
Daí abro o livro* que me acompanha:
- “Ensaiar para ver, ‘ver não isto ou aquilo, mas somente ver se há algo a ver’”;
- “Decompor para reencontrar a força do ver, para transformar de novo o ato de olhar num acontecimento, para ver se ainda conseguimos construir o sentido com as imagens”;
Pois voar para mim sempre foi uma aventura:
- Câmera lenta/ efeito pintura: “trata-se também de diminuir a velocidade como se pilota um avião, no olho”.
Na tela imaginária, pensei: se o avião cair, por motivo técnico ou um urubu preso à turbina, desacelero a velocidade do corpo em queda com/no pensamento? Perdi o medo da queda, o risco que nos acompanha, todos juntos ao mesmo tempo agora.
Da boca (e não mais da pedra) brota uma flor. As imagens se fundem, contundem e se dissolvem como ideias-nuvens.
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