26.10.12


Pousou sobre mim

Um anjo de asa partida

E dorme profundamente

Atravessando a madrugada


Seus olhos são tenros

Pele clara que cega o dia

A boca é pura água

No meu corpo percorrendo


Se na vida a gente quis

Dizer um ao outro

Aquilo que deveras sente

Os corpos calam e não mentem

17.10.12

Caros amigos e leitores,

depois de 8 anos de escrita quase diária tirei temporariamente o Tempestade do ar. Ruptura necessária para renovar este espaço de publicação e começar a preparação do livro que deverá vir após a defesa da tese.

Por isso o acesso agora está restrito. 

Muito obrigada por sempre.

Um beijo,
Glaura.

7.10.12


Sicília 


a vi tão viva outro dia

olhos brilhantes 

largo sorriso

um, dois, três

sempre morre um amigo


envolvida pelo Mediterrâneo 

ilha que vê os homens agora chorarem

a tragédia de outros homens

cantam os poetas

luto e dor


(para a Brisa que hoje lembrou de um dia em que tudo era ainda o começo 
e havia muita vida)