Moro numa vila de pescadores. Há dias o céu insiste nublado.
O mar está tranquilo apesar da correnteza.
As pedras sentem o peso da água.
(se fechar os olhos, lembrará dos parentes mortos)
Não há tristeza nos olhos. Apenas o tempo.
Quando o vir, direi palavras desnecessárias.
Distante de você, escrevo melhor o que não sinto.
(Paraty, dezembro de 2006)
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