1.6.07

Pardon

As máscaras sorriem.
Não é tempo de sonhar.

Se pudesse escreveria compulsivamente.
Mas tudo vira metáfora imprópria.

Corvos no pátio.
Catedral sombria.

Paris
em qualquer museu.

Podemos ser mais perturbados.
Caminhar perdendo o jogo das pernas.
Loucos, portanto.

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