Falemos na mocidade presa
Deprimida
Delicadeza perder a vida
Da alma
Não posso negar
Flores sobre a mesa vazia
Disse: – Acaba (devagar)
Promessas ao vento
O bem que seja
Aspiro
Retirante
Amor derradeiro
Ao menos pudesse sonhar
Diria palavras
Erguida aos céus
Sede estranha que ofusca a garganta
Que campos visitar?
Condenada
Duvidando do hálito amargo
Moscas selvagens
Na imagem que assola
Uma senhora, um grito
Quem rezaria Ave Maria?
Oprimida mocidade
A pureza, o encanto
Num estalar de dedos,
Que o tempo venha
– Arthur!
Sua poesia esfola viva
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*para Quel Junqueira, para Fred Sabino
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