24.9.08

À maneira de Nicolau Paropas

Os poemas falam a dor, a desonra, a desforra
Também as cabrochas, o desespero, o amor
Um jovem, um tiro, três décadas atrás
No guión, propostas indecorosas
Durante semanas, o peso do tempo
Sorriso a derreter os dentes
Morte, engano

Sentados à mesa
– Prato de sopa, água, pão, azeite para regar

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