Das imagens do nosso tempo
Uma flor, um rio, um caminho
Ele, o cineasta, inspirou meus dias
Como quando olhamos para o céu
A fim de cegar do azul
Não era para estarmos acordados?
O anjo disse uma vez
Que nos guardaria a todos,
Que nos guardaria de nós mesmos
Para toda a eternidade
Que venham então
As árvores
Os pássaros
O vento
Imprimindo nossas manhãs com a palavra
Amor
Tantos quantos forem os dias
Melhor para a arte que pretendemos
Melhor ainda o sono (que não nos falte)
E com ele as imagens
Lembraremos de tudo ao acordar?
ARQUIVO
(para Ana Carvalho – do aniversário de Janeiro)
Nenhum comentário:
Postar um comentário