8.5.10

ARQUIVO

Das imagens do nosso tempo
Uma flor, um rio, um caminho


Ele, o cineasta, inspirou meus dias
Como quando olhamos para o céu
A fim de cegar do azul
Não era para estarmos acordados?

O anjo disse uma vez
Que nos guardaria a todos,
Que nos guardaria de nós mesmos
Para toda a eternidade

Que venham então
As árvores
Os pássaros
O vento
Imprimindo nossas manhãs com a palavra
Amor

Tantos quantos forem os dias
Melhor para a arte que pretendemos
Melhor ainda o sono (que não nos falte)
E com ele as imagens
Lembraremos de tudo ao acordar?

ARQUIVO
(para Ana Carvalho – do aniversário de Janeiro)

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