tempestade em céu azul
por: entomologista do cotidiano | editor: eassis
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26.1.12
um homem, um violão
como não desejar sua boca
e não entregar meu corpo inteiro?
a alegria ronda a casa
o quarto tomado pelo calor da minha dura hora
há esperança nos versos
há delicadeza no gesto
fazendo-me mulher e pura
sorri, ao tocar meu rosto
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