19.8.12


Condenada a viver em nostalgia

Permaneço na cama que o recebe

Penso enquanto leio

O bicho se levantando do assoalho

Comendo restos sobre um jornal

Na noite que atravessa insone

O silêncio do dia que não vem



2 comentários:

Antonio Poppe disse...

tu és livre luz guarani levanta te

e abre a porte e abre o céu e abre

glaura disse...

ah António, isso me anima
vou levantar sim
tô lendo a Metamorfose, vai ver é isso
aqui o céu é azul mas não vejo o rio
rio como o daí não há
apenas sonho sonho e medito
Lisboa vem nesses sonhos ou quando me fecho no quarto
a poesia aqui é árida
ainda que se possa ser poeta em Belo Horizonte