20.11.04

Entrou na casa por volta das 2 horas da manhã.
Tudo parecia silencioso, até o cão não latiu. Marco já estava em sono profundo, vendo Bia, rindo Bia, lambendo Bia.
Abriu a porta do quarto. Apreciava o corpo, iluminado pela luz enfraquecida do abajur. Quis tocar o rosto, mas pensou.
Num outro instante (mais dedicada) viu um sorriso terno se completando.

Marco sonhava.
Então se despiu, vestiu uma seda,
deitou.
Antes de apagar a luz, olhou mais uma vez para o homem.

Pele macia, cabelos envolvidos.
Fechou os olhos,
não quis pensar em mais nada.

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