26.5.05

querido eassis,
peço licença para narrar esta história que não é minha.

(...)
um cheiro de sopa vinha da cozinha
invadia a sala.
um grito assustado. barulho infernal.
da janela
espiei.
a corda cedeu. a caixa ruiu do décimo. o capacete de segurança não fora suficiente.
massa cefálica pra todos os lados.
o cheiro de sopa intensificava.
5 horas da tarde. segunda-feira.
vi um peão da construção vizinha ser esmagado. como um bife no mármore.
cheiro de sopa até hoje me trava o esmago
.

Nenhum comentário: