De Angola trago um vestido, uma rosa, uma pequena escultura
Na esperança de ver novamente seu horizonte
Ouvir seu canto
Tatear o seu ar
Relatar seu pranto
Das viagens que ainda não fiz
Circuladas no mapa
Já se tornaram saudade
De tempos ainda não vividos
De livros ainda não lidos
Poemas ainda não escritos
A árvore centenária guarda seu nome
Guarda você
E estes versos
(anotações de viagem, diário sem data)
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