12.3.11

Na cabeceira, O capital de Marx
O Aleph de Borges
O vermelho e o negro de Stendhal
A divina comédia de Dante
Mas o que impera é Do desejo de Hilda Hilst

Os livros são o mundo
Uma parcela de conforto
Nas noites sem fim
Em estado de vigília

Se o poeta insone é um apaixonado
Não há outra saída a não ser escrever
Para que os livros na cabeceira
Não possam morrer

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