30.3.11

tenho a alma fortemente ferida
não sei como traçar novo destino
uma vontade de encontrar mais uma vez no infinito
as possibilidades de amar o ainda não vivido

7 comentários:

Vitório disse...

"(...) o real não está na saída nem na chegada: ele se dispõe para a gente é no meio da travessia." pg. 57

glaura disse...

eu sei.

Penetra disse...

só como um penetra me sinto à vontade para dizer isso: para mim, sendo uma persona poética ou não, você é riso (meio bêbado de vinho, talvez) aberto, poesia, fantasia, nada que rime ou embaralhe com dor ou tristeza. então moça, se é para amar o ainda não vivido, ame o infinito.

glaura disse...

caralho! se não sei quem é (mais uma vez) queimo a mão. hehe
existe uma coisa da qual não posso saber... a quem pertence esta tristeza aguda que lhe soa falsa. riso não, gargalhada quer dizer.
e o que é o amor senão o próprio infinito?

penetra disse...

eu lhe responderia "a quem pertence essa tristeza aguda que lhe soa falsa", mas não aqui. questão de pudor.

algo entre o riso e a gargalhada, quero dizer.
riso aberto, solto, sem amarras, e que vi menos vezes do que gostaria de ter visto.

eu não sei se o amor é o infinito, me parece mais como uma aproximação ao infinito (é chato ficar especificando as coisas, né?). mas como acredito na sua poesia, a partir de agora repetirei sempre que o amor é o infinito. e que assim seja.

glaura disse...

engraçado é que sei exatamente de onde vem essas palavras. só que o tom irônico escapa e eu prefiro não arriscar!
não vou ficar dando uma de adivinho. mas nunca o jazz esteve tão em evidência.

penetra disse...

não precisa ter medo de queimar a mão.