Morro como meu filho no ventre
porque é insuportável conviver com a dor
Morro como quem pede abrigo
querendo apenas uma cama para se deitar
Morro como todas morreram
para nascer num poema
Morro como despencam as folhas das árvores
com a chegada do vento
Morro para que a alegria prevaleça
como a última lembrança
Morro deixando vestígios
de uma vida ordinária
Morro como morrem os pássaros
que caem dos ninhos
Morro como quem espera
o tempo das chuvas
Morro para que ninguém saiba
porque é insuportável conviver com a dor
Morro como quem pede abrigo
querendo apenas uma cama para se deitar
Morro como todas morreram
para nascer num poema
Morro como despencam as folhas das árvores
com a chegada do vento
Morro para que a alegria prevaleça
como a última lembrança
Morro deixando vestígios
de uma vida ordinária
Morro como morrem os pássaros
que caem dos ninhos
Morro como quem espera
o tempo das chuvas
Morro para que ninguém saiba
Nenhum comentário:
Postar um comentário