12.10.04

(para Ribão – o sonho, de cabelo encaracolado, de todas as gentes)

A saudade é tanta que o coração salta pela boca, parece que não vai agüentar. Às vezes sorri. O pensamento anda longe.
"Cadê você, que até no sonho me faz falta?".
Os meses passam, ela chega, e o que era saudade vira um samba dentro do seu peito. Sorriso na cara, mais estalado.
O pensamento continua longe: a olhar constelações em dia de céu estrelado.
Afagos e beijos vem e vão (assim como a bandeira que está ao vento).
Coloca a mão no meu peito, "sente esse batuque engraçado?!".

ps.: me lembrei do Ribão, na casa do Pedrinho, tocando cuíca. Não consigo parar de rir. Espero conseguir anexar este texto, ainda quente, antes que eu caia em "si" e perca o calor da hora.

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