24.8.11

III

e agora, meu caro amigo
o que fazer com isso?
tão rápido não valeu a despedida
e o corpo que lhe deu abrigo
esperando pelo seu
na insônia que ronda o quarto

razão esta que me faz escrever
versos ainda mal curados
na esperança de compreender
o mistério que há entre o desejo e a vaidade

mas se fecho os olhos, ah...
é só você que eu vejo
quando a lua começa a sorrir com ironia
parece querer dizer
sou toda sua, mulher e poeta

2 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
glaura disse...

e floresce apenas uma vez ao ano...