Llansol:
Quantas vezes os nossos olhares se trocam. Quase sempre, vão e voltam e, quando não voltam, quantas vezes nos esquecemos de libertar o segredo da posse. E é de propísito que o fazemos.
Sabemos que em nada nos podemos mentir e, mesmo mentindo, o outro conhece a verdade e acredita na mentira que estamos trocando. E não é por mal.
a Ela você pergunta:
O quanto se pode mentir quando a escrita é mais importante?
Llansol:
Quantas vezes sabemos que a alma está pairando no rebordo dos dedos pousados na mesa. E continuamos como se não tivéssemos a alma que, de facto, temos.
E me diz, olhando o horizonte:
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