17.2.11

em frente ao mar
numa noite de chuva e triste
cantei um samba
pela beleza e alegria
que há em você

ana,
como todas as anas,
no nome também o seu inverso
como se não houvesse o outro lado
o avesso

queria que toda a dor se dissipasse
minha irmã querida
e que pudéssemos seguir
para sítios ainda não vistos
descobrindo o infinito que há nas coisas

vamos ana
e que tenhamos esperança
de um dia tudo encontrar
de não desperdiçar sorrisos
quando se quer chorar

segue ana
a sua fotografia
depois nos diz o que há nelas
perdoando a nossa ignorância
pois não se pode compreender tudo
e tudo saber

o que há em você
falta em mim
o que posso lhe dar
apenas uns versos
sem métrica
versos imperfeitos 

----
para anica 

3 comentários:

Anônimo disse...

lindo

Ricardo disse...

reúne seus poemas e escreve um livro. sou das antigas, preciso pegar seu livro e carregar para um café, uma praia, esses lugares em que a solidão fica um pouco acompanhada. quero a companhia do seu livro, Glaura. e esse poema está muito bonito, nesse você exagerou.

glaura disse...

Ricardo, em breve, quem sabe?!
Obrigada por suas palavras. Elas me encorajam a seguir, leitor especial que é.