na parede branca escrevo
és pura
como a água que o rio recebe
levando para o mar
todo o encantamento
antes, deita sobre as margens
seus versos que ora navego
do amor que sonho revelar
a lembrança das noites quentes
buscando no céu o abrigo das estrelas
encobertas pela lua que brilha cheia
tantos livros para serem lidos
tantos chás que não fizemos
quantas plantas a casa ainda precisa?
és quente
como a cor da aurora
que toca o dia
e sua escrita
----
para ana martins
Nenhum comentário:
Postar um comentário